26 de jun. de 2009

Sem tempo para autodestruição

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“Eu não tenho idéia porque a gente fica adiando as coisas, mas se eu tivesse que chutar, diria que tem muito a ver com o medo. Medo do fracasso. Medo da dor. Medo da rejeição. Seja lá do que a gente tenha medo, uma coisa é sempre verdade: com o tempo, a dor de não ter tomado uma atitude fica pior do que o medo de agir” (Grey's Anatomy)

Depois de muito ter lido e relido cada texto e percebido que penso igual a Meredith Grey, resolvi colocar esse aqui, que fala exatamente o que tem se passado comigo.

20 de jun. de 2009

É impossível prever quando se vai embora, de vez

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Hoje eu vou me dar um parabéns: Parabéns por ser a pessoa mais burra do mundo, e ter jogado tudo no lixo por uma coisa que realmente não tem mais valor. É incrível essa minha mania de errar, de fazer pessoas pegarem nojo de mim, e eu continuar ali, gostando delas. Não foi legal, foi horrível, admito. Mas eu acho que nada tem justificado minhas atitudes, e que eu tenho que aprender a dar valor pra quem realmente gosta de mim, e não agir por impulso. Agir por impulso é o pior defeito de um ser humano, e eu cometi esse erro, jogando no lixo a única coisa que eu realmente estava dando valor, que eu tinha entrado de cabeça sem medo de errar, porém, errei. E isso é horrível, eu odeio errar, ainda mais com uma pessoa que me faz tão bem. Nada justifica nada, eu estou cansada de ficar escrevendo o que eu sinto e não ter uma pessoa para me ouvir e entender, pois não basta só ouvir. Mas ontem, me disseram que eu estava fazendo tudo errado, recebi conselhos de pessoas que eu nunca imaginei que me ajudaria. É como tu esperar um tapa no rosto e ganhar um abraço, exatamente isso. Por um lado ontem não foi tão ruim, até o final da noite eu estava feliz, fiz as pazes com uma amiga que não é de se jogar fora, experimentei coisas novas e gostei, recebi um carinho indescritível e por uma bobagem eu desperdicei cada abraço, idiotice.

Isso só me faz perceber o quanto eu não tenho mais amadurecido, que tudo o que passou só me fez cair, e que ser forte não significa não ter medos, eu tenho medos, e o pior deles se concretizou. É extremamente ridículo, e eu acho que nunca vou me perdoar por tal idiotice. Acabei de provar pra todo mundo o quanto eu sou infantil e imatura.

Enfim, parabéns pra mim, por mais um coração partido, por mais uma noite sem dormir, por mais um erro, por mais um porre, por ter jogado qualquer oportunidade de ser feliz no lixo.

Preciso esvaziar minha lixeira, afinal, tudo o que eu tinha eu joguei nela, e preciso tirar os papéis de rascunho. Ou repintá-los e fazer algo acontecer com mais certeza, com mais vontade, e sem nenhum erro. Eu sei que consigo e sei que mereço – e ele também.

Eu diria que para se criar confiança em alguém pode demorar tempos, mas para perde-la, segundos. É um fato, eu sei.

16 de jun. de 2009

Cérebros queimam de tanto pensar

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Cheguei a essa conclusão. Pensar de mais causa medo e aflição, vontade de fazer valer sonhos e decepção por não completá-los. Eu andei pensando tanto na última semana em uma solução para o que eu sinto. Eu tenho um medo tão absurdo de demonstrar sentimentos para as pessoas que acabo achando que esse defeito as afasta de mim. Também notei que eu gosto de um garoto muito mais do que pensava, que foi só eu quase perde-lo para realmente dar valor – e isso não é novidade, referindo-se a mim, pois essa mania de só dar valor para quando eu perco já virou costume – e ver que eu gosto dele de verdade. Pode soar estranho, mas é um sentimento tão diferente. Mas, não quero falar disso, falar de uma só pessoa pode me contradizer e eu me perder: chega de erros. Voltando ao assunto... vejamos: Os dias tem passado tão depressa, que nem notei que já vou fazer aniversário de novo, e isso de certa forma não me trás muita felicidade. Mudanças trazem medo, crescer é doloroso, eu diria. Crescer e virar adulta é como ganhar um passaporte para viver sozinha e eu tenho medo da solidão, – mesmo sempre estando sozinha – de as pessoas acabarem se esquecendo de mim, e eu cair em meio ao vão. Relativamente, o medo tem prejudicado minha vida. Medo de falar, de pensar, de agir, de correr, de abraçar, de sentir! Esses medos tem atormentado minha vida, e meu psicológico não tem mais forças para agüentar isso. Resolvi deixar meu orgulho de lado, mesmo com medo, e hoje eu ainda pretendo ter conversas mais definitivas e resolver o que eu vou fazer da minha vida. Parece que parei no tempo, mas eu queria o contrario: queria que o tempo parasse para eu viver lentamente essa monotonia. Eu preciso decidir o que fazer da minha vida, chega de só ficar imaginando antes de dormir o que vou fazer e acabar não colocando nada em prática. Afinal, isso é para os fracos, e eu não me considero uma pessoa fraca depois de tantas desilusões e acontecimentos terríveis que me fizeram cair, mas, com força eu me superei e continuo em pé, sou forte, e nunca deixarei que ninguém diga o contrário.

O medo de tentar está deixando partir a melhor fase da minha vida. Mas de uma coisa eu sei: Quem muito quer, acaba sem nada.

É, eu sei.

12 de jun. de 2009

Promova o desapego

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Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. (Fernando Pessoa)

8 de jun. de 2009

E eu queria que nós pudéssemos ser algo

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"Tudo que eu sei é que você é tão adorável; você é a coisa mais adorável que já vi. Eu queria que nós levássemos isso adiante, ver se podemos ser algo. Eu queria que eu fosse a sua garota favorita. Eu queria que você pensasse que eu sou a sua razão de estar no mundo. Eu queria que meu sorriso fosse o seu sorriso favorito. Eu queria que a maneira como eu me visto; fosse o seu estilo favorito. Eu queria que você não conseguisse me entender; mas sempre quisesse saber como eu sou. Eu queria que você segurasse a minha mão quando eu estivesse chateada. Eu queria que você nunca esquecesse o meu olhar quando nos vimos pela primeira vez. Eu queria que tivesse uma marquinha na pele de que você gostasse secretamente; porque estaria num lugar escondido onde ninguém poderia ver. Basicamente, eu queria que você me amasse. Eu queria que você precisasse de mim. Eu queria que você entendesse que quando eu pedisse dois torrões de açúcar, na verdade eu queria três. Eu queria que sem mim o seu coração se partisse. Eu queria que sem mim você passasse toda suas noites acordado. Eu queria que sem mim você não pudesse comer. Eu queria ser a última coisa em que você pensasse antes de dormir. Tudo que eu sei é que você é a coisa mais adorável que eu já vi e eu queria que nós pudéssemos ser algo." (Kate Nash - Nicest Thing)


Essa música é realmente linda, viciei nela de uma forma inexplicável, ouvi ela no meu mp4 o dia todo =) Eu não tenho muito o que falar, essa música já fala exatamente o que eu queria que acontecesse. E sinceramente: eu queria que fosse verdade, mas a falta de dialogo em relação a tudo isso é enorme, então, eu deixo rolar. xoxô :*

4 de jun. de 2009

De que me vale ser sincera

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Nem tudo parece tão certo. É como a incerteza de tudo na certeza de nada. Saber diferenciar passado do presente é difícil, é como querer repintar as partes feias e revive-las por mais do que vale. Acabar jogando fora novas oportunidades por medo de arriscar, e a partir disso, machucar novos corações que não tem a mínima idéia do que se passa comigo. É como tentar esquecer fatos substituindo por novos, e notar que não existem pessoas iguais, aí, meu maior erro. Procurar algo mais certo, por algo que eu sempre quis, e dali ver que, não existe ninguém perfeito. Que a perfeição é feita por atos e que se eu for orgulhosa demais, não vou ter tempo para reavaliar decisões. Erros, erro, errei. Errar tem sido algo tão comum nos últimos meses, que quando eu acerto fico até espantada, não parece real. E talvez não seja.
Mas como muito já ouvi: “Você disse que iria ser pra sempre.” Tenho até medo dessa palavra: pra sempre. Pra sempre é tão relativo, tenho medo do sempre, medo de que minhas decisões não tenham volta e que sim, sejam pra sempre. Tudo tem puxado um assunto, e dele, surgido outro. Precisar de alguém me lembra passado, perfeição me lembra errar, e errar me lembra pra sempre. Quem sabe, daí, eu perceba que alguém perfeito do passado errou pra sempre. Ou não. Sejamos sinceros: Se tudo tem dado tão errado, com várias pessoas diferentes com vários tipos de pensamentos e aparência, o erro só pode ser em relação a mim. Queria poder dizer em alto e bom som que dessa vez eu tomei um caminho diferente, que fui realmente forte para tomar minhas decisões e que nada mais me confunde, me abala e me deixa sem dormir. Mas, como nem tudo tem sido tão claro como o que eu penso, fico nessa mesma vadiagem de ficar pensando em soluções sem notar que ela pode estar no meu nariz, mas que inverter os olhos para vê-la é doloroso demais. Pensar e agir tem se tornado o oposto, e juntos não se dão bem. Espero que eu aprenda novamente a encarar meus atos e não ficar só imaginando. O pouco que tenho já não me basta, e eu não acredito que aquilo que eu falei, novamente vá mudar de rumo.

Minha vida tem se tornado uma caixinha de surpresas, da qual eu tenho cada dia mais, medo de abrir.

1 de jun. de 2009

Futuro universo de surpresas

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Ainda guriazinha eu já colava pedaços da Europa e da Ásia em grandes cadernos. Eram fotografias de quadros e estátuas, cidade, lugares, monumentos, homens e mulheres ilustres, meu primeiro contato com um futuro universo de surpresas. Colava também fotografias de estrelas e planetas, de um ou outro animal, e muitas plantas. O prazer, a sabedoria de ver, chegavam a justificar minha existência. Uma curiosidade inextinguível pelas formas me assaltava e me assalta sempre. Ver coisas, ver pessoas na sua diversidade, ver, rever, ver, rever. O olho armado me dava e continua a me dar força para a vida.