4 de jun. de 2009

De que me vale ser sincera

Nem tudo parece tão certo. É como a incerteza de tudo na certeza de nada. Saber diferenciar passado do presente é difícil, é como querer repintar as partes feias e revive-las por mais do que vale. Acabar jogando fora novas oportunidades por medo de arriscar, e a partir disso, machucar novos corações que não tem a mínima idéia do que se passa comigo. É como tentar esquecer fatos substituindo por novos, e notar que não existem pessoas iguais, aí, meu maior erro. Procurar algo mais certo, por algo que eu sempre quis, e dali ver que, não existe ninguém perfeito. Que a perfeição é feita por atos e que se eu for orgulhosa demais, não vou ter tempo para reavaliar decisões. Erros, erro, errei. Errar tem sido algo tão comum nos últimos meses, que quando eu acerto fico até espantada, não parece real. E talvez não seja.
Mas como muito já ouvi: “Você disse que iria ser pra sempre.” Tenho até medo dessa palavra: pra sempre. Pra sempre é tão relativo, tenho medo do sempre, medo de que minhas decisões não tenham volta e que sim, sejam pra sempre. Tudo tem puxado um assunto, e dele, surgido outro. Precisar de alguém me lembra passado, perfeição me lembra errar, e errar me lembra pra sempre. Quem sabe, daí, eu perceba que alguém perfeito do passado errou pra sempre. Ou não. Sejamos sinceros: Se tudo tem dado tão errado, com várias pessoas diferentes com vários tipos de pensamentos e aparência, o erro só pode ser em relação a mim. Queria poder dizer em alto e bom som que dessa vez eu tomei um caminho diferente, que fui realmente forte para tomar minhas decisões e que nada mais me confunde, me abala e me deixa sem dormir. Mas, como nem tudo tem sido tão claro como o que eu penso, fico nessa mesma vadiagem de ficar pensando em soluções sem notar que ela pode estar no meu nariz, mas que inverter os olhos para vê-la é doloroso demais. Pensar e agir tem se tornado o oposto, e juntos não se dão bem. Espero que eu aprenda novamente a encarar meus atos e não ficar só imaginando. O pouco que tenho já não me basta, e eu não acredito que aquilo que eu falei, novamente vá mudar de rumo.

Minha vida tem se tornado uma caixinha de surpresas, da qual eu tenho cada dia mais, medo de abrir.

1 patinhos:

Andrew disse...

olá olá :)

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